quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Viva São Paulo!

Uma singela homenagem à São Paulo, esta grande e importante cidade do Brasil e do mundo.

Não Sou Conduzido, conduzo!

Surgiu como São Paulo de Piratininga, ainda um povoado
Jesuítas iniciaram a construção, da maior cidade do estado
Ah!Minha São Paulo

Recebeu de Dom Pedro o título de Imperial Cidade
Mais tarde capital da cultura e da diversidade
Museus, galerias, teatros e universidades

O café desde cedo foi importante
Os Bandeirantes buscaram
Índios, ouro e diamante

Na religião, judeus, católicos e protestantes
Espanhóis e italianos também são habitantes
Centro financeiro internacional
No mundo das artes, destaca-se a Bienal

Terra da garoa é a alcunha que uso
Teu lema: “Não Sou Conduzido, conduzo.”


Carlos Ferreira

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Samba é Alento

Carlos Ferreira

Começa o samba e vejo uma mulher afastada
O som do surdo dá a cadência e a marcação
E começa a chegar à apinhada multidão
Rompe a madrugada
Faz bater mais forte um amargurado coração
Uma mulher abandonada
Chora copiosamente e reclama da solidão
Busca no samba uma saída
Luta para esquecer o seu amor e a triste partida
A noite não é mais fantasia
Sente-se sozinha não tem mais alegria
As promessas de amor incondicional
Deram lugar a um adeus formal
O samba termina
A forte mulher volta a ser menina
Toda agonia e sofrimento
Foram amenizados pelo samba, seu único alento


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Um Sorriso


Carlos Ferreira

Minha poesia necessita
Todos os dias do teu sorriso, isso mesmo, teu sorriso!
O mesmo que todo dia reluz
E ao mesmo tempo inocente seduz
O mesmo que traz ternura
O mesmo que há tempos perdura
O mesmo que expõe tua beleza
Como o orvalho faz com a natureza
O mesmo que brilha como o sol
Colorindo as nuvens num arrebol

domingo, 3 de janeiro de 2010

Quando você partiu levou minha inspiração

Carlos Ferreira

As rimas antes completas estão despedaçadas
As folhas do jardim estão velhas e ressecadas
As janelas que viviam abertas estão fechadas
As poesias estão envelhecidas e amareladas

A cuíca não chora mais na madrugada
A madeira da viola está empenada
O coração não tem mais uma amada
A mente se esforça, mas está desgastada

As piadas não são mais engraçadas
As noites estão cada vez mais pesadas
Os sonhos são linhas embaraçadas
O cotidiano sem ligações concretizadas

As nuvens agora estão carregadas
As esperanças de retorno limitadas
A saudade apenas lembranças passadas
Na retina apenas imagens embaçadas