segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Incomparável Noel.

Poeta da Vila


Nasceu no Rio, franzino e genial
Entre os compositores o maioral
Sem pensar muito deixou a medicina
Atitude irresponsável, mas que não o recrimina
Possuidor de uma mente fantástica
Criou letras belas e mágicas
Parceiro da madrugada
Sempre acabava na calçada
Símbolo da boemia
A cada samba, uma cachaça bebia
Respondeu com galhardia
Um malandro cruel
Que desprezou sua adorada Vila Isabel
Vendeu samba pra não andar a pé
Convidou para acompanhá-lo, a dama do Cabaré
Foi interlocutor na interação com o morro
E não fosse a tuberculose
Hoje o samba não pediria socorro

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